quarta-feira, 27 de março de 2013

EU CONFESSO #9


Ontem pela milésima vez chorei por algo que fiz.
De nada na minha vida tenho arrependimentos, as coisas aconteceram como tiveram que acontecer e se voltasse atrás, ora faria o mesmo pois o resultado seria imprevisível  Sou a favor do é melhor arrepender-me do que faço em vez do que deixo por fazer.
Só tu és a excepção.
Como sempre foste a excepção a tudo na minha vida!
Eu sei que o aroma de uma rosa fica também na mão de quem a dá mas não sabia que se a dermos com espinhos eles ficaram a magoar-nos eternamente.
Não te pedi perdão...e sim perdão é palavra, porque desculpas de nada valem quando o sentimento é real.
Pensei que a minha alma me tinha cessado o ressentimento um bocadinho até ontem quando toquei no teu nome me lembrei que não te pedi perdão...
Não te pedi perdão por te humilhar. E a humilhação foi minha. Que fui a covarde incapaz de se comportar além da mágoa e agir como uma escrava da minha própria estupidez.
Alguém me disse que nunca é tarde para se perdir perdão se o sentimento for real, e o meu é. Mas acho que não devo. Só te pediria se eu mesma achasse que o que eu fiz tem perdão!
Não tem...
O teu coração ainda é puro. Sei que se calhar nem te lembras, mas eu faço-o por ti. E castigo o meu corpo e a minha vida pela incompetência de te fazer feliz.
Tenho a vida inteira pela frente para me relembrar do que fiz e não há nada que possa apagar esse momento. É uma cicatriz merecida, mas não a escondo. Exibo-a como marca da minha insensatez.
Perdoa-me um dia, porque eu...jamais me perdoarei...

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